quarta-feira, 29 de julho de 2009

Crítica: Toda Sexta – Uma mistura de nada com coisa nenhuma

Todas as pessoas envolvidas e fãs de televisão sabem que Adriane Galisteu sempre ficou muito insatisfeita com a sua situação na época em que trabalhava no SBT. As reclamações eram diversas: formato, duração do programa e as famosas mudanças de horário. Adriane era jogada pela grade numa velocidade que deixaria Barrichello com inveja

No entanto, no ano passado, depois de um bom tempo negociando com a emissora de Silvio Santos, ela acabou assinando com a Band. Prometeram um programa de variedades, com entrevistas, musicais e reportagens turísticas. Tudo isso ao vivo e do jeito que Galisteu queria.

Analisando a estreia, trechos de outras edições e o último programa exibido na sexta-feira (24) – que não foi ao vivo –, percebo que o “Toda Sexta” é mais uma vez semelhante ao programa de Hebe Camargo, e, além disso, não tem um formato interessante e nada que faça o telespectador ficar preso na frente da TV.

Porém, o estilo do programa de Adriane já é conhecido e, na maioria das vezes, sempre ficava com baixo Ibope e alto faturamento. Mas dessa vez a situação é pior. Além de dar dois pontos – três a menos do que o programa “Terra Nativa” conseguia no horário –, o faturamento está baixo.

Adriane é competente, sabe entrevistar, é simpática e inteligente. Seu programa não é novidade, mas não consegue convencer mais o mercado publicitário. Aliás, aliado a isso, o público não sabe que Adriane mudou de emissora e muito menos sabe que ela está no ar. O horário e principalmente o dia são ingratos, já que boa parte do pequeno público da apresentadora não está em casa. Conseguiram errar em tudo. A atração não muda em nada a vida das pessoas.

Falta exatamente esse detalhe: publicidade e atrações mais interessantes. Buscar uma participação maior do público. Galisteu merece sucesso e reconhecimento dos telespectadores. Espero que a direção da emissora perceba que os resultados obtidos com o programa são reflexos da audiência da própria Band. Não adianta culpar a equipe, como já fizeram com outros profissionais. Cada um com a sua culpa, e principalmente com a sua competência.

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